Sou suspeito pra dizer que Plínio venceu o 1º debate entre os presidenciáveis? É claro que sou, afinal sou candidato a Vice-Governador do Amazonas pelo PSOL, o mesmo partido de Plínio. Mas, apesar da suspeição, quero dizer que minha análise tem como base a atuação individual dos quatro candidatos que compareceram à sede da TV Bandeirantes na noite do último dia 05. Minha conclusão, inclusive, é compartilhada pela grande maioria dos analistas que avaliaram o 1º embate entre os presidenciáveis das Eleições 2010.
Diferentemente de Serra, Dilma e Marina, que o tempo todo atuaram para tentar agradar a platéia com falas bem comportadas e não polêmicas, Plínio, desde o início, assumiu a condição de polêmico e de alguém disposto a falar tudo aquilo que os outros buscavam camuflar. Conhecedores do potencial de Plínio para desmontar a farsa montada, Serra, Dilma e os jornalistas da Band escalados para fazer perguntas procuraram transformar o debate num simples embate entre os dois. Não adiantou, pois, logo que teve a palavra, Plínio, de forma irônica, desmascarou a trama dizendo: “Se vocês vão fazer o blocão entre vocês, eu vou fazer o meu bloquinho com a Marina”. Com essa frase, Plínio começou a roubar a cena do espetáculo armado para mostrar apenas Dilma e Serra.
Enquanto Serra e Dilma faziam um jogo retrancado entre si, com Serra querendo, ao mesmo tempo, satanizar o PT e elogiar Lula, Plinío foi logo colocando os dois contra a parede fazendo-lhes uma mesma pergunta. Nessa pergunta, Plínio, de forma curta e direta, questionou-lhes acerca de dois temas polêmicos e que afetam diretamente os interesses dos latifundiários e do grande empresariado, ou seja, se eles eram favoráveis a criação de emendas constitucionais definindo o tamanho de 1000 hectares como área limite das propriedades privadas e redução da jornada de trabalho sem redução de salário para todos os trabalhadores. Tanto Serra quanto Dilma fizeram vários arrodeios para dizer que não apoiavam as duas medidas. No seu direito de réplica, Plínio foi objetivo e direto ao afirmar que os dois estão comprometidos com esses dois setores para não fazer avançar essa discussão no Brasil.
É fato que o PSOL defende as emendas constitucionais acima referidas, mas é importante destacar que se trata de reivindicações construídas pelos movimentos sociais. Com relação à limitação de 1000 hectares para as propriedades privadas, já há um grande número de entidades se mobilizando para a construção de um projeto de lei de iniciativa popular para ser encaminhado ao Congresso Nacional de forma semelhante ao processo que deu origem à Lei da Ficha Limpa e que, já nessas eleições, começa a expurgar da política os fichas sujas de longa data. Com relação à redução da jornada de trabalho, já está mais do que claro que, com o avanço das tecnologias de produção, o regime de 44 horas semanais ficou elevado.
É importante também que o eleitor atente que essas duas medidas são vitais para, de uma só vez, matar dois coelhos com uma só cajadada: a redução a quase zero da taxa de desemprego e o início do desinchaço das grandes cidades, fator crucial na escalada da criminalidade, na precarização dos serviços públicos prestados à população e no crescimento dos índices sociais que nos envergonham no exterior. No momento atual, defender as duas medidas é dever de todo e qualquer cidadão consciente e que sonha com um país melhor para si e para seus descendentes. Quando Serra e Dilma desconversaram sobre a questão deixaram claro de onde vem os recursos milionários de suas campanhas.
Por tudo isso, ao fim do debate, comemorei a vitória de Plínio como um torcedor comemora um gol do seu time do coração. Sim, porque não tenho dúvida, Plínio jogou um bolão no debate e fez, pelos menos, dois golaços. Fico feliz não apenas porque a vitória de Plínio foi a vitória de todos os que fazem o PSOL ser o partido ousado e combativo que é, mas porque sua atuação começou a fazer cair as máscaras que Dilma, Serra e Marina aceitaram usar para não contrariar os interesses daqueles que estão por detrás de seus comitês de campanha. Valeu Plínio, foi a primeira vitória de uma série longa de batalhas que ainda temos para pelejar e vencer. A caminhada ainda é longa, mais o sol começou a brilhar no horizonte. VIVA O BRASIL E O POVO BRASILEIRO!!!!!
Enquanto Serra e Dilma faziam um jogo retrancado entre si, com Serra querendo, ao mesmo tempo, satanizar o PT e elogiar Lula, Plinío foi logo colocando os dois contra a parede fazendo-lhes uma mesma pergunta. Nessa pergunta, Plínio, de forma curta e direta, questionou-lhes acerca de dois temas polêmicos e que afetam diretamente os interesses dos latifundiários e do grande empresariado, ou seja, se eles eram favoráveis a criação de emendas constitucionais definindo o tamanho de 1000 hectares como área limite das propriedades privadas e redução da jornada de trabalho sem redução de salário para todos os trabalhadores. Tanto Serra quanto Dilma fizeram vários arrodeios para dizer que não apoiavam as duas medidas. No seu direito de réplica, Plínio foi objetivo e direto ao afirmar que os dois estão comprometidos com esses dois setores para não fazer avançar essa discussão no Brasil.
É fato que o PSOL defende as emendas constitucionais acima referidas, mas é importante destacar que se trata de reivindicações construídas pelos movimentos sociais. Com relação à limitação de 1000 hectares para as propriedades privadas, já há um grande número de entidades se mobilizando para a construção de um projeto de lei de iniciativa popular para ser encaminhado ao Congresso Nacional de forma semelhante ao processo que deu origem à Lei da Ficha Limpa e que, já nessas eleições, começa a expurgar da política os fichas sujas de longa data. Com relação à redução da jornada de trabalho, já está mais do que claro que, com o avanço das tecnologias de produção, o regime de 44 horas semanais ficou elevado.
É importante também que o eleitor atente que essas duas medidas são vitais para, de uma só vez, matar dois coelhos com uma só cajadada: a redução a quase zero da taxa de desemprego e o início do desinchaço das grandes cidades, fator crucial na escalada da criminalidade, na precarização dos serviços públicos prestados à população e no crescimento dos índices sociais que nos envergonham no exterior. No momento atual, defender as duas medidas é dever de todo e qualquer cidadão consciente e que sonha com um país melhor para si e para seus descendentes. Quando Serra e Dilma desconversaram sobre a questão deixaram claro de onde vem os recursos milionários de suas campanhas.
Por tudo isso, ao fim do debate, comemorei a vitória de Plínio como um torcedor comemora um gol do seu time do coração. Sim, porque não tenho dúvida, Plínio jogou um bolão no debate e fez, pelos menos, dois golaços. Fico feliz não apenas porque a vitória de Plínio foi a vitória de todos os que fazem o PSOL ser o partido ousado e combativo que é, mas porque sua atuação começou a fazer cair as máscaras que Dilma, Serra e Marina aceitaram usar para não contrariar os interesses daqueles que estão por detrás de seus comitês de campanha. Valeu Plínio, foi a primeira vitória de uma série longa de batalhas que ainda temos para pelejar e vencer. A caminhada ainda é longa, mais o sol começou a brilhar no horizonte. VIVA O BRASIL E O POVO BRASILEIRO!!!!!
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