O CÉU SERÁ O LIMITE NA GESTÃO DO QUARTETO FANTÁSTICO
Por Fernando Lobato_Historiador
Nesse quarteto só ha uma mulher., mas no quarteto fantástico serão duas. |
O Horário
Eleitoral Gratuito das campanhas para a Prefeitura de Manaus,
conforme destaquei na parte 1 deste texto, foi transformado pelos
marketeiros numa espécie de "Ilha da Fantasia", haja visto
as promessas de soluções rápidas para problemas que se arrastam há
décadas. Além disso, enfatizei o uso exagerado do migué com o fim de
tentar seduzir o eleitor mais desatento ou desavisado, tática que,
em vez de aproximar, afasta os desejosos de uma maior participação
nos debates. Por detrás da fantasia e do migué, revelam-se
realidades que o marketing oculta, mas que estão visíveis ao olhar
mais atento. Nessa segunda parte do texto, destacarei o que se
esconde por detrás da propaganda da candidata do poder constituído
em âmbito estadual e nacional, ou seja, da Senadora Vanessa
Graziotin.
No
primeiro plano, destacamos a repetição da tática usada com Dilma,
ou seja, a de que é necessário uma mulher no comando de Manaus. Se
a questão é de gênero, constatamos que Rebeca Garcia foi
descrendenciada para atender essa suposta necessidade. Embora mulher
da escolha de Omar e, por alguns dias, também de Braga, uma forte
"ventania" se abateu sobre Rebeca para tirá-la de cena e
tudo indica que essa "ventania teve origem no Planalto, onde Lula, Dilma e Dirceu –
o mesmo que está no banco dos réus do STF –
preferem o PC do B de Vanessa ao PP de Rebeca. A forma desastrada
como Rebeca foi tirada de cena demonstra o enorme grau de servilismo
de Braga e Omar aos ditames do PT nacional, ou seja, ao poder de
Lula e Dirceu.
Se o tal monotrilho sair do papel, que não seja como na ilustração acima. |
Vanessa
entrou em cena por conta das relações do PC do B com o PT à nivel
nacional. Não fosse isso, Rebeca seria a candidata do grupo
Braga/Omar. E assim, querendo ou não, se viu com a tarefa de
completar um "quarteto fantástico" com Dilma, Eduardo e
Omar. Se esse "quarteto fantástico for vitorioso, diz a
propaganda, o "céu" será o limite para todos os manauaras.
Segundo a mesma propaganda, o MONOTRILHO, obra condenada por todos os
que tem bom senso, juntamente com o BRT –
uma espécie mais moderna do Expresso do Alfredo -vão resolver o
nosso problema de falta de mobilidade urbana. Não dizem, todavia,
que obras desse tipo causam grande endividamento público.
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