|
Por Fernando Lobato_Historiador
Que política e
economia andam juntas é inegável, o que é negável e desconversado pela grande
maioria dos políticos são as suas relações pessoais com aqueles que financiam
suas campanhas. Manchete veiculada na Folha de São Paulo (leia aqui) nos dá uma
pequena ideia da rede de encontros que os candidatos do sistema são obrigados a
manter para serem agraciados com polpudas doações. O que nos chama a atenção na
matéria é a repetição dos nomes daqueles
que estão mantendo encontros com os pretensos presidenciáveis. Jorge Gerdau, Grupo
Gerdau, Sérgio Andrade, Construtora Andrade Gutierrez, Luiz Nascimento,
Construtora Camargo Corrêa, Roberto Setúbal, Grupo Itaú, e outros são mostrados
como pessoas próximas daqueles tidos como presidenciáveis em 2014.
Diz a matéria que Eduardo Campos (PSB) tem
desembarcado em São Paulo com freqüência para tais encontros particulares e que não tem passado uma
semana sequer sem conversar com um grande executivo. A matéria sugere,
inclusive, que a eletricidade e o dinamismo de Campos já estariam deixando os
estrategistas de Aécio preocupados. Diz também que Aécio, via caciques tucanos,
tem pontes com Setúbal do Itaú e com a cúpula do Bradesco, ou seja, de que o
mesmo teria cartas na manga para sacar no momento certo. Do lado do empresariado, chama a atenção o
informe de que Gerdau e o dono da Odebrecht costumam manter laços com todos os
lados, ou seja, que, muito provavelmente,
irão injetar dinheiro na campanha de vários presidenciáveis. Ganhe quem
ganhar, poderão afirmar que o vencedor chegou
lá contando com sua mão "amiga". Como é
de praxe em nossa "república", começou o leilão antecipado
do Brasil.
Comentários
Postar um comentário