O vermelho Praciano se rendendo aos conselhos de seu mestre (Lula) |
Por Fernando Lobato_Historiador
As convenções
partidárias que definiram as candidaturas no pleito 2014 do Amazonas acabaram no
último dia 30 de junho sem grandes novidades em relação ao que a imprensa já
vinha noticiando. Destaque, todavia, para o termo que Vanessa (PC do Braga) teria utilizado ao ver Praciano
chegando junto com Braga e Amazonino na
Convenção do PMDB. Vanessa teria dito
que Praciano, finalmente, estava sendo “batizado”.
O Batismo ou
batizado, considerando-se a fé cristã, é o ritual que declara a entrada de
alguém na Igreja, ou seja, no qual passa a fazer parte do rebanho que tem
Cristo como pastor. Praciano, como
sabemos, estava chegando ao local para ter seu nome chancelado como candidato
ao Senado na chapa que tem Eduardo Braga como aspirante ao Governo, ou seja,
nada haver com qualquer questão religiosa. Vanessa, muito provavelmente, estava querendo
dizer que Praciano, a partir daquele dia, tal como ela mesma, passava a fazer
parte do “rebanho” que tem Braga como “pastor”.
Praciano, como
se sabe, é também “pastor de um rebanho” do PT Amazonense que é bom de voto e
que, apesar de toda a crise de identidade do partido, ainda mantém uma aura que
lembra o velho PT (ético, ideológico e comprometido com os movimentos sociais).
Ao ser “batizado” por Braga e Amazonino,
estaria o Praciano e seu “rebanho” passando
também a “rezar no catecismo” de Braga e Amazonino? Será quem em breve veremos Zé
Ricardo, Waldemir José, Bibiano e outros fazemos juras de amor a Braga e
Amazonino?
É esperar pra ver!
Esse fato me fez lembrar daquela frase do Lula
dizendo que ninguém governa sem fazer aliança com Judas. Praciano, depois de
anos a fio malhando Braga e Amazonino, finalmente, conforme disse Vanessa,
seguiu o conselho de seu mestre maior, ou seja, caiu de vez nos braços da velha
e carcomida política que se pratica no Brasil e no Amazonas.
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