Por Fernando Lobato_Historiador
Lembrarei das
Eleições 2014 não apenas porque participei dela como candidato e eleitor, mas
também porque exercitei, pela primeira vez, minha condição de fiscal do
processo. Digo isso porque aderi ao Movimento Você Fiscal, dirigido pelo
engenheiro de computação Diego Aranha.
Aranha tem
enfatizado que o processo eleitoral brasileiro está sujeito a vários tipos de
fraudes e que a sociedade precisa fiscalizar e acompanhar todo o processo. Os
argumentos dele me convenceram e, por conta disso, me senti na obrigação de
colaborar.
O que o
movimento pediu foi algo bem simples: fotografar e enviar boletins de urna para
uma central de captação para fazer uma contagem paralela à do TSE. Obviamente,
não deu para fazer isso com muitas seções, mas, na escola onde votei, fotografei o resultado de todas.
No cumprimento
da missão, percebi que uma parte dos mesários desconhecia a obrigação de
divulgar o boletim. O presidente de minha seção disse que somente divulgaria
com a ordem do coordenador do local de votação.
Fui até o
coordenador e o questionei sobre a divulgação e ele prontamente concordou
comigo e saiu, seção por seção, cobrando que todos colassem os boletins na
entrada das seções. Depois disso, foi preciso apenas fotografar e enviar para a
central de dados do VOCÊ FISCAL.
Está
claro que o sistema não é tão seguro como se propagandeia e o TSE não está imune a
interferências indevidas e esta é a razão porque, na próxima eleição, vou
trabalhar para engrossar ainda mais a legião de fiscais de Aranha e outras que desenvolvam a mesma iniciativa.
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