O enredo é o mesmo, mas o final da História nunca é previsível porque depende da ação ou omissão das pessoas (clique na imagem para ver momentos do ato)
Por Fernando Lobato_Historiador
Junho de 2013
marcou nossa História recente por ter sido um passo à frente em nosso
desenvolvimento coletivo. Governo, políticos e a grande burguesia se viram acuados
no canto do ringue depois de terem desferido socos, pontapés e todo tipo de
virulência contra um adversário sem rosto ou identidade tachado de vândalo e baderneiro.
Tal como massa de pão, o adversário foi crescendo e tomando as ruas depois de apanhar e, por um
instante, tudo parecia ser possível de mudar se passos atrás não fossem dados.
A corte de reacionários
que comanda o país, com apoio de Lula, Dilma, o PT e o PC do B, logo começaram a
montar estratagemas para reduzir o ímpeto daquele que foi chamado de gigante e
outra coisas mais. Ao gigante, pelo que se viu na sequência, foi dado um
poderoso anestésico para deixá-lo lerdo e sonolento novamente. Anestesiado, ele
sentou na poltrona para assistir àquela que foi chamada de Copa de todas as
Copas e que comprovou o que a FIFA é de fato. A prisão de um de seus
dirigentes pela PF em pleno evento foi prova inconteste disso. O primeiro passo atrás.
Depois
da festa de Natal e dos fogos da virada, o “gigante” está indo à praia tanto
para refrescar a cabeça ainda tonta quanto para fugir do calor agravado pelo
aquecimento global. A “maré”, no entanto, não está muito propícia para banho,
pois experimenta o refluxo da verborragia socialista de Dilma no 2º turno. O
nenhum direito a menos para os trabalhadores veio acompanhado de aperto no
cinto para os de baixo e tranquilidade e garantia para os de cima. As tarifas
de ônibus, estopim do despertar em 2013,
voltam a subir. O refluxo da maré é sempre perigoso, mas é preciso reação para
não ser tragado por ele e as ruas poderão ser ou não o espaço da mesma, visto
que a História nunca é algo previsível.
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