Por Fernando Lobato_Historiador
Sérgio é o primeiro nome
do mais novo delator da Lava-Jato e Machado é o seu sobrenome. Machado não é
lenhador, mas, pelo que já se revelou até aqui de suas conversas, conclui-se que a árvore NOVA REPUBLIQUETA BRASILIS corre um sério risco de ir não
apenas ao chão, mas de também rolar ladeira abaixo. De cara, derrubou o super-poderoso e cara de
pau Romero Jucá do Ministério do Planejamento para, na mesma machadada, fazer
tremer todo o prédio do STF em Brasília. Os ministros estão tão amedrontados
com a intensidade do tremor que, até agora, nenhum deles criou coragem para botar a
cara para fora com o fim de negar o que Sérgio conversa com Jucá que, por sinal, é também
o nome de uma árvore que, bem diferente do senador de Roraima, é benéfica para
nossa saúde.
A constituição, é bem verdade, diz que os três
poderes devem ser independentes e harmônicos, mas não diz que dois deles podem
se unir para se livrar do terceiro, mas é isso o que se deduz da conversa
revelada. A constituição também diz que o Judiciário é o único poder que tem a
chave da cadeia, pois manda prender ou soltar quem quiser e aí é que a coisa
ficou sinistra, pois a conversa insinua a possibilidade do próprio STF
participar de um acordo para livrar os caciques do PMDB e do PSDB do xilindró. Renan
e Cunha modificariam as leis em benefício próprio e todas as grandes ratazanas dos
cofres públicos sairiam impunes e de ficha-limpa para se reelegerem na próxima
eleição. Depois das primeiras machadadas, a NOVA REPUBLIQUETA BRASILIS tombou
ainda mais para a direita, mas ainda não foi ao chão e nem rolou ladeira
abaixo, resta saber quantas machadadas ainda será capaz de aguentar.
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