Por Fernando Lobato_Historiador
Sérgio Machado
era “amigo” íntimo de Calheiros, Jucá, Sarney, Temer e demais do PMDB, da mesma forma que, no passado, foi
também de Aécio Neves e outros tucanos, mas, quando viu a Lava-jato nos seus
calcanhares, deixou a “amizade” de lado para assumir a de cúmplice numa série
de crimes em troca de uma pena bem reduzida, bem como da devolução de mais de R$ 75 milhões aos cofres
públicos (ver aqui). Eduardo Cunha também é “amigo” íntimo de Michel Temer e,
em nome dessa “amizade”, liderou o processo que levou seu “amigo” ao posto mais
alto da “república”. Já diz o ditado que
“amigos amigos, negócios a parte” e, ao se ver perto da cassação e conseqüente prisão,
pediu socorro ao velho amigo pessoalmente, ou seja, longe dos grampos da PF. Não
contava, porém, com o flagra no encontro que deveria ser secretíssimo (ver aqui). O que disse Cunha a Michel ? Será que disse: Olá meu amigo de fé e irmão
camarada, vim aqui para saber como você tá, pois me preocupo com o sucesso do teu
governo! Ou terá dito: Como é que é Michel, eu fiz o serviço sujo, te botei no
pedestal e agora tu vais me abandonar? É isso mesmo? Fala isso bem na minha
cara! Faaala Micheeel! E não vem com MIMIMI pra cima de mim! Já basta aquele
daquela carta ridícula que mandastes para a Dilma. Tu sabes Michel, assim como
te elevei, também posso te derrubar! Te esqueces que também posso virar delator
e ser mais um a te entregar?
Como terá reagido
Temer diante dessa suposta chantagem? Terá dito: “Em nome da moralidade pública vou te entregar aos leões” ou, ao contrário, disse: “Calma
Cunha, tu sabes que sou teu amigo do peito e jamais te desampararia numa hora
tão difícil. Te acalma que vou mexer os meus pauzinhos para te livrar da
cadeia. Xá comigo!”. As falas desse texto são totalmente ficcionais, mas os
fatos concretos de nossa HISTÓRIA BRASILIS estão nos revelando que uma dança dos vampiros está em plena
execução ou será pura coincidência o fato da relatoria do recurso de Cunha à
CCJ ter caído nas mãos de um aliado (ver aqui)? Será coincidência também o
empenho de Renan para que o projeto de lei de abuso de autoridade seja aprovado
urgentemente (ver aqui)? Será coincidência também os rumores de que o STF pode
rever a decisão de mandar logo para a cadeia os condenados em 2ª instância (ver aqui)? Será coincidência a postergação de uma série de decisões para depois da
confirmação do afastamento de Dilma? Agosto, pelo que se vê, promete, resta
saber qual o gosto que ele terá para os brasileiros que continuam acreditando
que este país está sendo passado a limpo. Qual será o gosto do próximo Agosto?
amargo? doce? ensosso? salgado? Uma coisa é certa: NÃO ESTOU GOSTANDO NADA DESSE
FEDOR QUE ESTÁ SE ESPALHANDO PELO AR!
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