Depois do início das delações da Odebrecht não há mais como suportar o ônus da permanência de Temer e do Congresso atual. Eleições Gerais Já!!! |
Por Fernando Lobato_Historiador
Dilma sofreu
impeachment porque, segundo nosso Legislativo formado por centenas de corruptos
de carteirinha, teria cometido crime de responsabilidade ao assinar decretos
considerados ilegais. A questão é que Temer também assinou decretos do mesmo
tipo nas vezes em que substituiu Dilma. Resumindo: Se Dilma foi julgada
criminosa pelas mesmas práticas de Temer, seria óbvio também incluí-lo na mesma
denúncia. Como o óbvio não ocorreu, o advogado Mariel Marra (ver aqui)
peticionou ao então Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para que corrigisse
sua omissão e inserisse Temer no mesmo processo. Cunha ignorou a coerência
jurídica e arquivou, na marra, o pedido feito pelo advogado Marra que, apesar
do nome, não queria forçar nenhuma barra, mas a estrita observância da lei.
Marco Aurélio,
o defensor da honra do STF que deixa seus pares “P” da vida com ele, acatou recurso
de Marra contra Cunha e determinou a abertura do impeachment de Temer. A Câmara
dos Deputados, bem antes de Renan cometer crime de desobediência deliberada contra
o Judiciário, cometeu o mesmo crime ao ignorar e descumprir a decisão de Marco
Aurélio. A Câmara, portanto, também na marra, manteve a petição de Marra sem
nenhum efeito concreto, apesar de chancelada por um ministro do STF. Rodrigo Maia,
substituto de Cunha e recém delatado na Lava Jato, depois da “lição apreendida
com Renan”, mandou o processo de volta para Marco Aurélio para que este submeta
sua decisão ao colegiado do STF. O argumento de Maia é o de que o cumprimento
da decisão de Melo significa um “elevado
ônus institucional”.
O problema é que já há um novo pedido de
impeachment contra Temer apresentado pelo PSOL e, muito provavelmente, depois
do vazamento da delação de Cláudio Melo Filho da Odebrechet, outros
serão protocolados. Que o país é governado por uma ampla e vasta organização
criminosa já deve estar claro para quase todos os brasileiros e Temer, pelo que
se vê, sempre foi um dos principais articuladores dessa organização. Para "justificar" sua permanência apesar da roubalheira geral revelada, Temer fala em evitar "ônus" à estabilidade econômica.
E já que suas excelências estão a usar tanto a palavra ônus para justificar o injustificável, faremos uso da mesma no sentido correto: NÃO DÁ PRA SUPORTAR O ÔNUS DA PERMANÊNCIA DE TEMER E NÃO DÁ PRA SUPORTAR BANDIDOS FAZENDO USO DO PODER LEGISLATIVO CONTRA O POVO BRASILEIRO. ELEIÇÕES GERAIS JÁ!!!
E já que suas excelências estão a usar tanto a palavra ônus para justificar o injustificável, faremos uso da mesma no sentido correto: NÃO DÁ PRA SUPORTAR O ÔNUS DA PERMANÊNCIA DE TEMER E NÃO DÁ PRA SUPORTAR BANDIDOS FAZENDO USO DO PODER LEGISLATIVO CONTRA O POVO BRASILEIRO. ELEIÇÕES GERAIS JÁ!!!
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