A OI será a grande beneficiada com a aprovação da Nova Lei das Teles |
Por Fernando Lobato_Historiador
Quanto custa um deputado federal no Brasil? A pergunta
pode ter respostas variadas, ou seja, cerca de R$ 86 milhões se tem
haver com o custo mensal que cada um deles tem para os contribuintes (ver aqui) ou cerca de 6,4 milhões se tem haver com o custo
médio de uma campanha para elegê-los de quatro em quatro anos (ver aqui) ou muitos e muitos milhares de reais se tem
haver com o custo do voto de cada um em matérias de grande
interesse do governo ou de empresas beneficiadas com medidas por ele editadas – na votação da PEC que garantiu a re-eleição de FHC, o voto custou em
torno de R$ 200 mil (ver aqui). Se a pergunta, porém, tem haver com o custo para a apresentação de
um projeto de lei beneficiando empresas poderosíssimas com um presente de mais de 100 bilhões, não
é muito fantasioso supor que as cifras chegam facilmente aos milhões para os viabilizadores e facilitadores da proposta.
Faço essa introdução para falar de uma lei que tem tudo para entrar no Guiness Book como uma das mais rápidas já aprovadas no mundo, ou seja, o PLC 79/2016, de autoria do Deputado Daniel Vilela (PMDB-GO). O Deputado Federal, todos sabemos, é eleito para representar e defender o interesse do povo, mas é bom destacar que, dentro desse povo, há um punhado de gente com muito dinheiro que depende de ações do governo para continuar ganhando muito dinheiro e é exatamente este punhado que acaba financiando as campanhas da grande maioria dos eleitos. Daniel Vilela, por exemplo, declarou gastos de mais de R$ 4 milhões para ocupar uma cadeira em Brasília (ver aqui), mas salta os olhos que, entre os seus melhores “amigos do peito” está a Friboi (JBS) – R$ 250 mil de doação - e Sandro Antonio Scodro – R$ 300 mil -, mais conhecido como Sandro Mabel, ex-deputado e nome forte do empresariado nacional (ver aqui).
Sandro Mabel foi o autor da Lei de Terceirização, aprovada na Câmara na gestão de Eduardo Cunha. A Lei de Terceirização, conforme afirmam os analistas (ver aqui), ferra com o trabalhador brasileiro ao colocá-lo em completa insegurança jurídica diante da empresa contratante. Tal lei só não está ainda em vigor porque, de tão afrontosa que é, gerou muita polêmica e mobilização contrária da sociedade e, exatamente por isso, permanece no Senado aguardando melhor momento para ser votada. E foi pensando em evitar toda e qualquer mobilização contrária que o projeto de Daniel Vilela foi aprovado na velocidade da luz, ou melhor, sem passar pelo plenário da Câmara e do Senado. Gilberto Kassab, em face da denúncia dessa manobra ao STF, quase toda semana, vem a público acalmar os interessados dizendo que seu chefe logo logo irá sancioná-la (ver aqui). Só falta dizer que usaram de todas as malandragens possíveis para que a encomenda já estivesse entregue,mas que imprevistos acontecem. O fato evidencia, mais uma vez, portanto, a nossa condição de reféns de golpistas a serviço de uma medonha e cruel Ditadura do Mercado.
Faço essa introdução para falar de uma lei que tem tudo para entrar no Guiness Book como uma das mais rápidas já aprovadas no mundo, ou seja, o PLC 79/2016, de autoria do Deputado Daniel Vilela (PMDB-GO). O Deputado Federal, todos sabemos, é eleito para representar e defender o interesse do povo, mas é bom destacar que, dentro desse povo, há um punhado de gente com muito dinheiro que depende de ações do governo para continuar ganhando muito dinheiro e é exatamente este punhado que acaba financiando as campanhas da grande maioria dos eleitos. Daniel Vilela, por exemplo, declarou gastos de mais de R$ 4 milhões para ocupar uma cadeira em Brasília (ver aqui), mas salta os olhos que, entre os seus melhores “amigos do peito” está a Friboi (JBS) – R$ 250 mil de doação - e Sandro Antonio Scodro – R$ 300 mil -, mais conhecido como Sandro Mabel, ex-deputado e nome forte do empresariado nacional (ver aqui).
Sandro Mabel foi o autor da Lei de Terceirização, aprovada na Câmara na gestão de Eduardo Cunha. A Lei de Terceirização, conforme afirmam os analistas (ver aqui), ferra com o trabalhador brasileiro ao colocá-lo em completa insegurança jurídica diante da empresa contratante. Tal lei só não está ainda em vigor porque, de tão afrontosa que é, gerou muita polêmica e mobilização contrária da sociedade e, exatamente por isso, permanece no Senado aguardando melhor momento para ser votada. E foi pensando em evitar toda e qualquer mobilização contrária que o projeto de Daniel Vilela foi aprovado na velocidade da luz, ou melhor, sem passar pelo plenário da Câmara e do Senado. Gilberto Kassab, em face da denúncia dessa manobra ao STF, quase toda semana, vem a público acalmar os interessados dizendo que seu chefe logo logo irá sancioná-la (ver aqui). Só falta dizer que usaram de todas as malandragens possíveis para que a encomenda já estivesse entregue,mas que imprevistos acontecem. O fato evidencia, mais uma vez, portanto, a nossa condição de reféns de golpistas a serviço de uma medonha e cruel Ditadura do Mercado.
Comentários
Postar um comentário