Por Fernando Lobato_Historiador
Que a Dilma
fazendo discurso era um pé no saco não há a menor dúvida, mas, apesar das freqüentes
engasgadas que costumava dar, não falava tanta asneira como
o nosso golpista presidente Michel, que poderia muito bem trocar o sobrenome por
Ofélia, visto que, além de intimidar menos, soaria mais de acordo com sua costumeira
manifestação verbal. Ofélia, pra quem não lembra, era a personagem feminina,
mulher do Fernandinho, que contracenava com Lúcio Mauro em programas de humor.
Ofélia era burra e desinformada e quando abria a boca era um desastre total
(ver aqui).
O último
festival de ofelices de Michel se deu no último Dia Internacional da Mulher e diante
da primeira dama Marcela, aquela que, 43 anos mais jovem que o marido, foi
definida pela Revista Veja como “bela, recatada e do lar” (ver aqui). Menos mal
que as ofelices foram feitas por Temer e não pela mulher. Mais perdido que cego
em tiroteio diante das constantes baixas em seu ministério por denúncias de corrupção,
parece ter confundido o Dia Internacional da Mulher com o dia internacional da
Marcela, sua esposa. Para ele, a mulher é importante na economia porque acompanharia
astutamente as flutuações de preços nos supermercados (ver aqui).
Temer ignorou que as mulheres, pela insuficiência
dos salários masculinos, foram obrigadas a se ausentar do lar desde que a
Revolução Industrial se iniciou lá por meados do Século XVIII (ver aqui).
Ignorou também que elas, apesar de muitas vezes mais escolarizadas e produtivas
que os homens, em função da lógica de exploração capitalista, continuam a receber
salários bem menores (ver aqui). Se não bastasse isso, deixou à
mostra todo o seu machismo ao frisar que o cuidado do lar e a educação dos filhos
são papéis tipicamente femininos. Seria hilário se não fosse trágico tanta vergonha diante do mundo do Século XXI (ver aqui).
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