A blitzkrieg nazibolsonarista, o 1º turno presidencial e a luta entre as máquinas e os humanos na Matrix Brasil
Agente Smith do filme Matrix ou o protótipo dos nazi de hoje? Por Fernando Lobato_Historiador
A História é um farol seguro para
os que nela atentam porque o ontem não está descolado do hoje, ou seja, o passado
não é algo morto e sem influência no presente que vivenciamos. Desde o 11 de setembro
de 2001, quando as torres gêmeas desabaram para espanto e assombro do mundo,
ficou claro que forças poderosas atuavam para mudar a cara da realidade,
apelando, sobretudo, para a incapacidade da maioria no entendimento de processos
mais gerais e complexos. Processos cujas linhas de atracação estão muito além
daquilo que nossa visão enxerga de forma direta ou através da tela da TV, do notebook ou do
smarthphone. O mundo real, definitivamente, está conectado com uma realidade
paralela que lhe influencia e controla de forma cada vez mais forte e intensa: o mundo virtual ou cibernético. Vivemos, portanto, numa dimensão ao mesmo tempo real e virtual parecida com a mostrada no filme MATRIX de 1999 (ver aqui)
Eis um dos fatores por detrás da escalada do nazifascismo no mundo. Como um vulcão adormecido, mas ainda ativo, começou a lançar lavas pelo mundo depois do 11 de setembro de
2001. Para sobreviver no mundo real, o nazifascismo precisa criar inimigos artificiais para pressionar a sociedade a se envolver no seu combate. Ele se aproveita de momentos de crise para gerar ainda mais crise
e, com isso, medo naqueles que depois vão implorar salvação e proteção em relação a uma ameaça que, na verdade, não existe. Na Alemanha de Hitler, o bode expiatório foi o judeu antipatriota, vinculado depois à Karl Marx, o judeu do Manifesto do Partido Comunista de 1848, para justificar também a perseguição aos partidos de esquerda. O nazifascismo é uma espécie de
ovo da serpente que os magnatas do capitalismo costumam chocar quando querem
mudar as coisas de forma violenta: é bom não esquecer que Henry Ford foi um dos
maiores financiadores de Hitler e do Partido Nazista (ver aqui).
O
nazifascismo atual tem como centro os EUA, nação que acreditava poder moldar o mundo
capitalista à sua imagem e semelhança depois da 2ª Guerra Mundial. O poderio da U.RS.S., porém, era maior do que imaginavam. Em 1991, com a queda da U.R.S.S.,
acreditaram que, enfim, consumariam todos os seus desejos reprimidos, mas aí surgiu
Putin, na Rússia, e a balança comercial da China não parou mais de crescer (ver aqui). Os EUA, então, descobriram que boa parte do mundo não o quer como guia ou modelo e, por conta disso, passou a esbravejar e fazer ameaças a todos os que querem seguir caminho próprio. As chantagens e pressões de todo tipo se intensificaram com a chegada de Trump na Casa Branca. É ele a principal besta fera do neofascismo– será também a besta do livro de Apocalipse? -, bem como a referência para novas bestas feras pelo mundo.
No Brasil, Bolsonaro é o maior exemplo. Besta tupiniquim forjada com apoio e investimento da indústria
cibernética sobre controle dos EUA. Essa maquinaria cibernética é caracterizada pelo uso de robôs e forte aparato
tecnológico com o fim difundir informações falsas com o fim de gerar pensamento e comportamento odioso contra os que estão no caminho dos interesses yankees. No Brasil, o catecismo neofascista está convertendo os brasileiros para uma religião na contramão do amor divino: o ódio a Lula, ao
PT e aos partidos de esquerda.
Como o mundo real é cada vez
mais influenciado pelo virtual e como o centro desse mundo virtual está nas
mãos dos YANKEES ressentidos de Washington, eles querem se vingar do Brasil em face do nosso afastamento em relação a eles e de nossa maior proximidade econômica com a China nos 13 anos do PT no Planalto. Eles trabalham e estão próximos de nos impor uma obscenidade do tamanho de Bolsonaro na presidência do país.
Depois de nos imporem a besta que criaram e patrocinaram, vão poder rir-se à vontade
de nós. Vão exigir de Bolsonaro o que querem há muito tempo: o controle total da PETROBRÁS e do PRÉ-SAL. Dizem que se não aceitarmos Bolsonaro como "messias salvador", seremos a Venezuela. Não dizem, porém,
que grande parte da crise venezuelana foi criada por eles mesmos, seja através
do boicote econômico direto, seja com financiamento de agitadores e desordeiros
profissionais dentro do território de Maduro, seja cooptando empresários para
sabotar toda e qualquer iniciativa do governo para enfrentar os problemas. Eles
promovem o caos para depois se venderem como solução quase do mesmo jeito que
as indústrias de antivirus produzem virús para depois vender programas de
proteção para nossos computadores. Qual será a matrix mais louca? A matrix do filme de 1999 ou a matrix brasileira de 2018?
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