A vitória das máquinas, nossa bandeira azul e branca e a ideologia da estupidez



Por Fernando Lobato_Historiador


Um mais um, na matemática, é igual a dois, mas, na geopolítica norte-americana, Brasil e Venezuela, detentores de grandes reservas de petróleo, precisam ser uma única realidade sob a tutela do Tio Sam. O Brasil tá dominado, falta agora derrubar aquele que, por ironia, se chama Maduro, mas não cai de jeito nenhum. Se há suspeitas de que PUTIN usou seus hackers para ajudar a eleger Trump (ver aqui), não há dúvida de que nossa eleição presidencial de 2018 foi, em grande medida, determinada pelo exército de robôs a serviço do vencedor do 2° turno. Mesmo certos da vitória, não deixaram de lançar mais um maciço ataque de FAKE NEWS contra Haddad no dia da eleição, inventando um suposto estrupo do candidato petista contra uma menor (ver aqui). A vitória, portanto, foi do lado que, o tempo todo, boxeou batendo sempre abaixo da cintura, ou seja, desrespeitando abertamente as leis eleitorais, sobretudo pelo financiamento ilegal de empresários denunciado pela Folha de São Paulo (ver aqui). Diante da evidente fragilidade do TSE e do STF, que o filho de Bolsonaro disse ser possível fechar com apenas um cabo e um soldado (ver aqui), não se deve esperar nenhuma ação para reverter a fraude praticada contra o país.
A vitória, portanto, não foi dos humanos eleitores e sim das máquinas a serviço da matrix (ver aqui). Matrix que se consolidou com a posse de Temer. A passagem da faixa presidencial em janeiro de 2019, portanto, não significará uma ruptura e sim uma continuidade. Não por acaso, antes do fim da apuração, Paulo Guedes, o efetivo presidente a partir de janeiro, já falava na aprovação da Reforma da Previdência, serviço que o fantoche Temer não concluiu. Não por acaso, Temer, demonstrando sua submissão aos que lhe colocaram no Planalto, se colocou à disposição para concluir o serviço antes de passar a faixa.  Nossa bandeira, portanto, não corre mais o risco de se tornar vermelha, ou seja, totalmente encarnada pela influência do PT e da China, pois agora terá destaque o azul e o branco da bandeira dos EUA. Não por acaso, a submissão de Bolsonaro a Trump, assumida com a continência ao Tio Sam (ver aqui), já se concretiza com a ideia de transferência da Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém (ver aqui).
A propalada desideologização da sociedade brasileira, presente na intimidação aos professores com o tal Escola sem Partido (ver aqui), bem como no desrespeito à lista tríplice da PGR para evitar que alguém de esquerda assuma o cargo (ver aqui), esconde o real objetivo, ou seja, a aceitação pela sociedade dos prejuízos econômicos que essa tal desideologização causará. Investidores árabes já anunciam retaliações com a transferência da embaixada para Jerusalém (ver aqui), fato que deixa claro que a retirada do país da crise não é a principal preocupação do governo Bolsonaro, mas sim o nosso afastamento da China, nossa maior parceira comercial e grande patrocinadora dos BRICS, que tende a ser RICS a partir de agora. Bolsonaro quer cortar nossas linhas de transmissão com a China alegando questões ideológicas. Assumirá, oficialmente, portanto, seu compromisso com a IDEOLOGIA da estupidez, visto que, em nome dela, pode deixar o país ainda mais quebrado e despedaçado do que já está (ver aqui).

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