Ontem,
01 de maio de 2021, comemoramos mais um dia do TRABALHADOR. Dia que existe para
lembrar que não há trabalho sem um trabalhador que o realize. Data que nos
faz lembrar ainda que, ao longo da História, apesar de responsáveis pela produção das riquezas que tornam uma
sociedade próspera e desenvolvida, os trabalhadores são os que menos são beneficiados
pelos frutos do próprio trabalho.
A História tem sido ingrata e injusta com os trabalhadores porque os governantes e as classes ricas costumam dar grande valor não a eles, mas ao trabalho que realizam. Não por acaso, a ESCRAVIDÃO é uma marca vergonhosa não apenas em nosso passado, mas no passado de toda a humanidade. No Brasil, entretanto, trata-se de uma vergonha muitas vezes maior porque a escravidão, por aqui, acabou apenas no papel.
A escravidão no pais da "ordem e do progresso", criminalizada desde 1888 com a Lei Áurea, ou seja, há quase 132 anos, continua fazendo parte da nossa realidade cruel e desumana (ver aqui aqui aqui e aqui). Ela persiste e continua entre nós por conta das práticas escravocratas de parte da classe empresarial, que, para enriquecer se apropriando do trabalho alheio, conta com a cumplicidade de governantes, ou seja, de quem deveria combatê-la.
O hóspede que
está no Planalto é, para infelicidade dos trabalhadores brasileiros, mais um cúmplice
da escravidão a ocupar a cadeira presidencial (ver aqui), de modo que o ódio
que promovem contra LULA e os partidos
de esquerda não é apenas contra eles, mas contra todos os TRABALHADORES,
principalmente contra os que cobram o respeito ao que está previsto nas leis. Quem
não cumpre o que está nas leis, conforme está nos dicionários, É CRIMINOSO
O cúmplice
da escravidão que está no Planalto é conhecido pelas declarações contra os
DIREITOS HUMANOS. Engana-se quem acha que tais declarações tem como foco a
bandidagem que apela para os direitos humanos quando é presa. O foco desse
discurso fascista é contra a lógica de garantir direitos aos trabalhadores. Não
por acaso, dentro do projeto dos fascistas, está o fim da justiça do trabalho e
dos direitos garantidos aos trabalhadores (ver aqui e aqui).
Os fascistas se identificam com armas, fardas e com a militarização da sociedade não por acaso. Uma sociedade que funciona no modo militar se caracteriza pela obediência de cada um à vontade de quem manda. No modelo dos fascistas, portanto, ninguém deve se enxergar como trabalhador, mas como soldado, visto que este não tem direitos, apenas o dever da obediência. Eles odeiam a democracia por isso, porque nela há direitos.
Fascistas, portanto, são inimigos dos trabalhadores. Eles buscam negá-los de todas as formas e ontem foram às ruas vestidos de verde e amarelo para tirar de foco os donos do 01 de maio. Criaram até um novo nome para esse dia: "Dia da Liberdade" (ver aqui). Eles defendem intervenção militar e uma ditadura que aprisione e escravize nossa população e chamam isso de liberdade. É MUITO CINISMO E CARA DE PAU!
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